Quaest: menções negativas à COP30 passam de 28% para 31% após autorização para exploração de petróleo na Amazônia

  • 25/10/2025
Ibama autoriza exploração de petróleo na Foz do Amazonas Levantamento realizado pela Quaest mostra que, entre os dias 15 e 21 de outubro de 2025, foram registradas 105 mil menções à COP30 nas redes sociais. A maioria das postagens (47%) teve caráter neutro ou informativo, enquanto 31% foram classificadas como negativas e 22%, como positivas, segundo o monitoramento feito pelo instituto. De acordo com a Quaest, o debate digital sobre a conferência ganhou força após a autorização para exploração de petróleo na Margem Equatorial da Amazônia. 🔎 A COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, será realizada em Belém (PA) entre 6 e 21 de novembro de 2025, na primeira edição sediada na Amazônia. “O monitoramento da Quaest demonstra que foi interrompida a tendência de crescimento do sentimento positivo em relação à COP30 que observávamos nas últimas semanas. Ambientalistas, técnicos, acadêmicos e parte da sociedade proferiram severas críticas sobre as contradições entre os objetivos do evento e a agenda ambiental interna. Dois episódios tiveram destaque nesse contexto: o voto ao veto presidencial à Lei Geral do Licenciamento Ambiental e a autorização concedida pelo Ibama para que a Petrobras avance nas pesquisas de exploração de petróleo na Foz do Amazonas”, explica Marina Siqueira, doutora em Ciência Política e diretora de Sustentabilidade da Quaest. O levantamento foi realizado pela Quaest entre os dias 15 e 21 de outubro de 2025, com base em monitoramento contínuo de menções sobre a COP30 nas principais redes sociais — X (Twitter), Instagram, Facebook, Reddit e YouTube — e em portais de notícia. Veja os números Menções negativas: 31% (eram 28%, entre 8 a 14 de outubro); Menções positivas: 22% (eram 26%); Menções neutras/informativas: 47%. Ao todo, segundo o instituto, o volume de menções à COP30 chegou a 105 mil no período pesquisado, com média diária de 15 mil postagens e 46 mil autores únicos, o que representa leve redução em relação à semana anterior. O maior pico de engajamento foi registrado após a autorização para exploração de petróleo na Margem Equatorial. Autorização do Ibama para perfuração na Foz do Amazonas A Petrobras recebeu em 20 de outubro a licença do Ibama para perfurar um poço exploratório em águas profundas na Foz do Amazonas, em área considerada uma nova fronteira de petróleo e gás do país. A perfuração, que deve durar cinco meses, busca avaliar se há petróleo e gás em escala comercial a cerca de 175 quilômetros da costa. Segundo o Ibama, o aval foi concedido após uma série de ajustes no projeto da Petrobras. A estatal afirmou que o processo comprovou “a robustez de toda a estrutura de proteção ao meio ambiente” e defendeu a perfuração como essencial para a segurança energética e para uma transição energética justa. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou a decisão e disse que a exploração da Margem Equatorial é “o futuro da soberania energética”. Já ambientalistas e entidades civis classificaram a medida como uma contradição à pauta ambiental e um revés nas políticas de combate à crise climática às vésperas da COP30.

FONTE: https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2025/10/25/quaest-mencoes-negativas-a-cop30-autorizacao-para-exploracao-de-petroleo-na-amazonia.ghtml


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