Caçula de família faixa preta recebe graduação em Hapkido aos 12 anos no interior de SP

  • 03/08/2025
(Foto: Reprodução)
Caçula de família faixa preta recebe graduação em Hapkido aos 12 anos em Itapetininga Um legado partilhado em família. Aos 12 anos, Alice Tognarelli Silvério recebe, neste domingo (1º), a faixa preta em Hapkido, arte marcial tradicional da Coreia. A cerimônia marca o fechamento do ciclo iniciado pelo avô, Manoel Santos Silvério Neto, que também foi faixa preta e morreu em 2018. "Estou fazendo pelo meu avô", disse Alice. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp Alice é a caçula de uma família inteira dedicada à arte marcial. O pai, Marcos Silvério, a mãe, Alessandra Tognarelli, e a irmã mais velha, Ana Beatriz, também já atingiram o mais alto grau da faixa. A paixão começou ainda na infância de Marcos, com incentivo do pai, Manoel. “O médico indicou que eu fizesse alguma atividade física e meu pai, como gostava de luta, já tinha feito algumas lutas diferentes, encontramos o hapkidô em Porto Feliz. Comecei a praticar em 1980 e, em 1990, comecei a dar aula em Itapetininga”, relembra. Família de Itapetininga (SP) é faixa-preta em Hapkido, arte marcial sul-coreana. A caçula recebe faixa-preta em agosto Marcos Silvério/Arquivo pessoal Legado da família Na época, Marcos e a esposa, Josiane Nanini Tognarelli Silvério, de 53 anos, ainda eram namorados, e ela também começou a treinar. “Era um grupo para o qual dei aula voluntária durante 10 anos”, relembra. Ele abriu a primeira academia de Hapkido em Itapetininga em 2010 e, após 12 anos, a família inaugurou mais duas unidades na cidade. Hoje, os próprios alunos de Marcos ajudam na administração dos espaços. Entre esses alunos estava o pai de Marcos, Manoel Silvério. “Meu pai foi meu aluno, se formou faixa preta comigo e, depois, recebeu da Federação Mineira o reconhecimento como professor. Ele foi um dos faixas pretas mais velhos e é considerado o maior divulgador do Hapkido no mundo. Já escreveu livros sobre a arte marcial”, conta Marcos. Família de Itapetininga (SP) é faixa-preta em Hapkido, arte marcial sul-coreana Marcos Silvério/Arquivo pessoal Em 2016, Manoel Silvério, aos 72 anos, contou ao g1 que encontrou no esporte a força para super câncer e infartos. “A luta é minha vida e não vou deixar de lutar”, afirmou idoso. Ele faleceu dois anos depois, segundo a família. Manter a tradição Agora, Alice, a caçula de 12 anos, é quem continuará o legado. “A mais nova, no pré-exame dela, ela olhou para mim e falou: ‘pai, isso aqui, eu estou fazendo pelo meu avô’. Ele amava Hapkido, amava ajudar as pessoas e ver minha filha falar isso é insuperável”. Além dela, a irmã Luana Tognarelli Silvério, 26 anos, também é faixa preta e outros membros da família praticam a arte marcial, como tios e primos. “Todos, dentro da minha casa, desde o meu pai, nós somos faixas pretas”, continua Marcos. Família de Itapetininga (SP) é faixa-preta em Hapkido, arte marcial sul-coreana Marcos Silvério/Arquivo pessoal O que é Hapkido O Hapkido é uma arte marcial coreana, no qual, trabalha todas as fases da defesa pessoal e da arte marcial. “Ela consegue lutar com qualquer tipo de outra luta, porque ela é a arte mais completa que existe. Luta em pé, luta de chão, imobilização, armas, treina-se tudo isso”, reforça Marcos. Além disso, a arte marcial traz diversos benefícios, como autoestima, confiança, melhora o autocontrole. “Ela faz com que a criança aprenda a conviver com outras pessoas, a participar de grupos, a dividir, a ensinar, a aprender, a focar”. Marcos Silvério se tornou mestre em Hapkido, participando de competições nacionais e internacionais Marcos Silvério/Arquivo pessoal Já no caso de adultos e idosos, ajuda no condicionamento físico, melhorando a saúde física e mental. “A gente trabalha concentração, meditação, respiração, controle das energias do nosso corpo”, continua. Conforme o mestre, o Hapkido não é uma arte marcial igual às outras, que o praticamente precisa se adaptar a ela. No caso deste esporte, ele é quem se adapta ao aluno. “Qualquer pessoa pode treinar, criança, adulto, gordo, magro, alto, baixo, não faz diferença. Qualquer um pode praticar Hapkido dentro das suas limitações, porque ele se adapta a você”. Manoel Silvério era apaixonado por luta de arte marcial Marcos Silvério/Arquivo pessoal Academia de Marcos Silvério foi homenageada pela Força Tática após 10 anos de treinamento prestado a polícia de Itapetininga Marcos Silvério/Arquivo pessoal Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2025/08/03/cacula-de-familia-faixa-preta-recebe-graduacao-em-hapkido-aos-12-anos-no-interior-de-sp.ghtml


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